É lindo ver as pessoas realizando sonhos! E olha, pode ser qualquer um: dos pequenos diários aos sonhos de vida. Algo de mágico parece acontecer.
Pra mim é revigorante quando alguém pega a bandeirinha no topo de sua própria montanha, eu imagino ela falando pra mim que eu também posso pegar a minha, mesmo que eu não a conheça e ela nem tenha ideia de que existo.
Mesmo assim é bom, nunca deixa de ser bom ver que coisas são possíveis! E volto a dizer, isso vale para qualquer conquista, porque não é do tamanho, tipo, cor ou preço da montanha que estamos falando, mas sim de chegar lá em cima.
Só que não somente, mas especialmente nesses casos, a gente não têm a mínima ideia do que a pessoa passou pra chegar lá, do chão que ela pisou, do quanto trabalhou e principalmente do que ela precisou abrir mão para estar lá hoje usufruindo do que conquistou.
Ninguém vê, ou algumas vezes simplesmente não quer ver, todas as escolhas que ela fez. Quantas noites passou em claro, quando trocou um jogo por horas de estudo, aquela música por palestras… Toda economia que ela pode ter feito, quantas vezes jantou macarrão instantâneo. Todo o esforço, o estudo, o frequente abrir mão das coisas que muitas vezes pareceu ser eterno.
Então, não é que a gente não saiba realizar nossos sonhos, só que muitas vezes não queremos pagar o preço. Porque ele é alto.
Não cabe tudo na mochila, para escalar muita coisa vai precisar ficar para trás.
E ainda acho que quanto maior o sonho, maior esse preço.
Só que somos imediatistas, queremos tudo pra ontem e é difícil mesmo abrir mão no agora. Tanta coisa pode acontecer, não é mesmo?
E olha, tá tudo bem! Tudo bem se a gente não consegue encontrar o equilíbrio ainda, entre o aproveitar a paisagem e focar na bandeirinha lá em cima, a gente só não pode se conformar com isso.
Porque é aí que mora o perigo, é não fazer nada e passar a vida toda batendo palma e olhando lá debaixo para quem conseguiu chegar lá em cima.
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