Prepare-se! Eles vão te perguntar sobre o azul do céu, porque os peixes moram embaixo da água e de onde vêm os bebês. Mas também vão perguntar o que é felicidade, porque dar risada deixa o coração feliz, e porque ainda tem gente que não tem o que comer neste mundo.
Vão querer saber, quase a todo momento, se o aniversário está chegando, o significado de palavras complicadas e entender mais sobre os pequenos insetos que moram no quintal Também vão querer saber do que você brincava quando era criança, porque os adultos são tão sérios e se podem ser astronautas quando crescerem.
As perguntas da infância podem ser tão simples e ao mesmo tempo tão profundas. Podem mostrar a curiosidade de quem desembarcou neste mundo há pouco tempo, ao passo que carrega uma sabedoria de quem sabe muito sobre essa vida.
Eles são os olhos curiosos que, depois de adultos, muitas vezes, deixamos de ter. Trazem os questionamentos que nunca devemos deixar de nos fazer, provocam as reflexões que nos deixam inquietos enquanto não soubermos as respostas.
Mas ao mesmo tempo eles trazem a certeza de que somos todos aprendizes e que, por mais que nossa experiência de vida nos coloque no lugar de vantagem nessa conversa, são eles que nos levam em busca das melhores respostas.
Respostas essas que não temos na maioria das vezes. O que seria de mim sem o Google para responder as questões mais técnicas e científicas. E o que seria de mim sem elas para me lembrar que ainda sou criança em tantos assuntos.
As perguntas da infância nos mostra que sabemos muito sobre tanta coisas, e nada sobre tantas outras. E que há uma beleza incrível nisso!
Nos coloca no papel de alunos da vida, de curiosos novamente, de desbravadores de todas as maravilhas que existem nessa vida para se conhecer.
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