Prazer, Bárbara!

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    Pegue um caderno, qualquer um, e escreva, todos os dias

    Parece simples e na verdade é! O que não quer dizer que seja fácil e logo mais você vai saber o porquê.

    Escrever um diário é um dos melhores aliados que você pode ter na sua vida, seja ela pessoal, amorosa, profissional.

    Um adendo: se te faz se sentir melhor, use journaling ao invés de diário. Em tese, diário nos remete somente à prática da escrita em si, já no journaling, há a prática da reflexão. Mas, mesmo usando diário, a ideia é justamente mostrar as possibilidades de uso que ele tem, muito além de só fazer registros.

    Fazendo um flashback e voltando lá para os meus 11 ou 13 anos, talvez o diário tenha sido o primeiro contato com a escrita como ferramenta de autoconhecimento, em uma época que nem sabia direito o que essa palavra significava.

    Mesmo assim ele estava lá! Escondido em algum lugar muito secreto, pronto para receber registros dos acontecimentos marcantes, das amizades, das descobertas, dos dias não tão bons na escola, dos medos, das incertezas.

    Lembro que – apesar do medo de alguém descobrir meus segredos – ali era um lugar seguro. E por seguro eu quero dizer, um lugar estável, inabalável, porque poderia acontecer qualquer coisa na sua vida, toda vez que precisasse, ele estaria ali.

    Agora volta para cá, a boa notícia é que essa prática continua à sua disposição e agora ainda com a vantagem de que, com mais conhecimento e maturidade, pode te ajudar a deixar o caminho mais leve, a encontrar respostas, a registrar aventuras, a se conhecer melhor – e assim, estar cada vez mais perto de viver uma vida de acordo com as suas verdades.

    Quando o diário me resgatou (de novo)

    Eu tive muitos diários na vida, mas como muita gente, teve uma época em que eu os esqueci e só voltei com essa prática depois de adulta, mais precisamente depois de ler o livro Essencialismo: a busca disciplinada por menos, (aliás, esse livro é excelente em vários aspectos).

    Bem, eu estava em um momento complicado, queria ter foco, estava cansada de estar sempre cuidando de vários projetos, sem entender direito o que eu estava fazendo. Consequentemente, minha vida pessoal também estava indo pelo mesmo caminho.

    Nesse livro, o autor me relembrava das sensações de escrever todos os dias, dava exemplos de pessoas famosas e, como suas práticas de escrita, eram importantes para lidar com o trabalho e seus desafios, além de explicar – passo a passo – como usar tudo isso a seu favor.

    Ele associa, o hábito de escrever em diários, com uma vida mais essencialista. Ou seja, além de todo o efeito terapêutico e prático (de ajudar a organizar as ideias e esvaziar a mente de coisas) o diário acaba sendo um excelente exercício de autoconhecimento que auxilia na tomada de decisões a longo prazo.

    Quando você compreende seu comportamento, os caminhos para momentos de paz e reconhece o que te tira do sério – o padrão daquele dia que foi muito produtivo ou o porquê você ficou tão irritado com uma certa situação – busca soluções para os problemas e passa a repetir os mesmos comportamentos que te levaram para as situações positivas.

    Com o tempo, acessa mais rápido as soluções e encontra, também mais rápido, o que te faz bem, equilibrando melhor as emoções no dia a dia.

    Você também começa a refletir o que faz sentido na sua vida e o que não faz.

    Ao escrever e descrever as situações que vivencia, as sensações que têm ao longo do dia, ao descrever suas pequenas conquistas, ao escrever o que te preocupa, o que você sonha, você está literalmente escrevendo a história da própria vida e com esse livro em mãos, é mais fácil conhecer este personagem e dar a ele o final que desejar.

    Nesse livro, o autor me relembrava das sensações de escrever todos os dias, dava exemplos de pessoas famosas e, como suas práticas de escrita, eram importantes para lidar com o trabalho e seus desafios, além de explicar – passo a passo – como usar tudo isso a seu favor.

    Ele associa, o hábito de escrever em diários, com uma vida mais essencialista. Ou seja, além de todo o efeito terapêutico e prático (de ajudar a organizar as ideias e esvaziar a mente de coisas) o diário acaba sendo um excelente exercício de autoconhecimento que auxilia na tomada de decisões a longo prazo.

    Quando você compreende seu comportamento, os caminhos para momentos de paz e reconhece o que te tira do sério – o padrão daquele dia que foi muito produtivo ou o porquê você ficou tão irritado com uma certa situação – busca soluções para os problemas e passa a repetir os mesmos comportamentos que te levaram para as situações positivas.

    Com o tempo, acessa mais rápido as soluções e encontra, também mais rápido, o que te faz bem, equilibrando melhor as emoções no dia a dia.

    Você também começa a refletir o que faz sentido na sua vida e o que não faz.

    Ao escrever e descrever as situações que vivencia, as sensações que têm ao longo do dia, ao descrever suas pequenas conquistas, ao escrever o que te preocupa, o que você sonha, você está literalmente escrevendo a história da própria vida e com esse livro em mãos, é mais fácil conhecer este personagem e dar a ele o final que desejar.

    Sempre que acabo o caderno que estou escrevendo meu diário, eu o leio todinho, como se tivesse lendo um livro. Assim, consigo ter um panorama geral daquele período, do meu comportamento, reações, vivências, escolhas, consequências e vou tirando minhas conclusões. E dessas conclusões nascem novas escolhas, surgem novos caminhos ou vejo se que é preciso deixar alguma coisa para trás.

    Além dessa possibilidade de se autoconhecer é muito legal ver sua vida dessa forma. No dia a dia, muitas vezes nem damos importância ao tanto de coisas magníficas que nos acontece. Todo mundo deveria experimentar pelo menos uma vez!

    O início da minha jornada na terapia também foi fundamental para eu voltar para a escrita do diário, primeiro timidamente, mas depois fui colocando ele no lugar que merece.

    Hoje nem sei como seriam as coisas sem a escrita. No meio do caos, nem imaginava que, o que eu precisava estava tão perto e tão acessível, em um caderno, uma caneta e, claro, naquela dose de coragem que temos que ter para olhar quem realmente somos e o que precisamos fazer a respeito.

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